Para cada um dos participantes da experiência Milgram enviou uma correspondência com instruções para que a mesma chegasse a uma pessoa-alvo, originária de Sharon, Massachussets, mas que trabalhava em Boston. As pessoas não poderiam enviar a correspondência diretamente à pessoa-alvo, mas deveriam buscar amigos, contatos e pessoas que a conheciam pessoalmente e que pudessem ajudar na entrega da correspondência. Estas eram as regras.
Cada pessoa deveria escrever o seu nome na correspondência de modo que depois fosse possível monitorar o caminho percorrido até o seu destino final. O método criado por Milgram ficou conhecido como small-world.
Ao final da experiência, Milgram descobriu que o número médio de intermediários entre os participantes da experiência era de seis pessoas. Ou seja, a correspondência, em média, passou por outros seis atravessadores antes de chegar ao seu destinatário final."
Para ler mais, acesse: http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI276694-EI1684,00.html
Bom, por que comecei com a teoria acima? Porquê a cada dia que passa percebo o quão verdadeira ela é. Aliás, recente pesquisa comprovou que dentro de um mesmo país, essa relação cai para pouco mais de 4 graus.
Algumas confirmações dessa teoria estão no meu dia-a-dia e achei interessante relatá-las aqui. Gostaria de saber de vocês se também tem histórias parecidas para trocarmos figurinhas. Lá vão as minhas, relativamente em ordem cronológica:
1. Edna Tomoko, minha amiga - até hoje! - do cursinho Objetivo, paranaense de nascimento. Meu irmão foi estudar na Unicamp. Conhece uma pessoa, duas pessoas, vai fazendo o grupo no curso e quem está lá no meio? Um primo da Edna!
2. Denise, prima do meu marido casa-se com o Armando. Conversa daqui, informação de lá, ele era vizinho da Edith, boleira de mão cheia que fazia os bolos das nossas festinhas de aniversário e que era muito amiga de minha mãe. Minhas tias conhecem os pais do Armando, pois são quase vizinhos. Detalhe: como ele era vizinho de minhas primas Wania e Márcia, devemos ter brincado de esconde-esconde na rua quando éramos crianças.
3. Belo dia passo para visitar tia Norma; depressão total, acabava de falecer uma de suas melhores amigas da vida inteira. Chego em casa, marido avisa que faleceu a mãe do Orlando, seu funcionário, e que na manhã seguinte ele iria ao velório. Resultado: melhor amiga da tia era a mãe do funcionário do Sergio. Novamente, vizinho das primas, talvez também brincássemos na rua juntos quando pequenos! Ah, e o irmão do Armando era amigo de infância do Orlando!
4. Conhecemos a Regina Corazza e família em São Lourenço, há uns 11 anos atrás. Como a Helena e a Isabella se deram super-bem, continuamos a nos encontrar aqui em São Paulo e, coincidentemente, as duas foram para o mesmo colégio. Corta para um churrasco aqui em casa, alguns anos depois. Tio Reinaldo também estava aqui. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que a mãe do Nilton Corazza comprava jóias dos meus tios; eram vizinhos!
5. Reforma aqui em casa, troca de piso da sala; como íamos viajar duas vezes no meio da bagunça e as crianças ficariam sozinhas aqui com meu pai e, para não sobrecarregá-lo, decidimos contratar os serviços da Sonia Hentschell, decoradora que fez o projeto, para acompanhar a obra. Belo dia, conversando com ela, começamos a falar sobre espiritismo e ela começa a contar de uma senhorinha já de bastante idade, a D. Tita (que já foi citada em um outro post meu) cujas filhas, Marisa e Angélica, moravam no Tatuapé. Imagina o susto da criatura quando viro para ela e pergunto: "As filhas dela não são um amor? Adoro as duas!". Resumindo, D. Tita é a avó de uma queridíssima amiga da vida inteira e a Sonia frequentava os dias de oração na casa da D. Marisa, mãe da minha amiga.
5. Denise, a prima, Ana Coiro, esposa de outro funcionário do marido e Mara Marson foram contemporâneas no Doze de Outubro. Todas se "reencontraram" através desta que vos escreve!
6. Tiago, novo amiguinho do Guilherme na escola - apesar de já estudarem juntos há algum tempo, estreitaram amizade somente agora. Ângela, mãe do menino, diz que acha que me conhece; claro que conhece, das reuniões e festas na escola, parece muito óbvio, não é mesmo? Bom, mais uma vez, conversa vai, conversa vem e.... estudamos juntas no Colégio Agostiniano São José, ela acabando o colegial em 1980 e eu em 1981! Nós duas saímos da ZL para a ZS - como diria meu querido tio Oswaldo, já falecido, "subimos" na vida!
Bom, existem mais algumas, mas meio impublicáveis rsrsrs
PS: e a noite eu recebo o telefonema da Adriana, me lembrando de mais uma historinha. Lá vai:
Minha avó materna, Maria, tinha um primo muito querido chamado Geraldo, Delegado de Polícia, casado com uma senhora maravilhosa e de classe, chamada Vevinha (eu nunca soube se o nome dela era esse mesmo ou se era apelido); ela era de Ribeirão Preto. De novo, conversa vai, conversa vem, desta vez entre minha mãe e a D. Marisa, mãe da Adriana, não é que a Vevinha era prima distante da D. Marisa? Pois é, essa história dos seis graus é antiga mesmo!
oi, Clau:
ResponderExcluirAdorei a explicação...aprendi mais com vc e outra q vc esqueceu...
O marido da Mara (Ricardo) é irmão de um colega nosso da faculdade, mesma turma...Encontramos com ele no almoço da 1a. comunhão !!!
Além de outras historinhas da minha parte....ou seja o "six" deve cair para "four" mesmo !!
bj
É verdade eles se conheciam da faculdade, as vezes eu fico pensando que pudessemos ver um filme de nossas vidas veriamos um monte de situação onde nós nos cruzavamos por frentarmos os mesmos lugares e que não nos damos conta pois não nos conheciamos!!bj
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