segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dona Henriqueta

Esta senhorinha merece um post só dela, mesmo que pequenininho!


Dona Henriqueta completará no início do próximo ano 101 anos de vida! E ela não passou em vão por aqui não, trabalha - e muito - até hoje!

Ela é uma de nossas preciosas colaboradoras; faz lindos casaquinhos de crochê para os nossos enxovaizinhos. A cada quinze dias aproximadamente ela vai até o Centro, deixa os casaquinhos prontos e pega mais lã. Dá uma olhada nas obras-primas:


Como estão dentro da embalagem, nem dá para ver a riqueza de detalhes e o capricho. Mas acreditem, são perfeitos e ela ainda faz o sapatinho e o gorrinho combinando; um mimo.

E como não bastasse cuidar do cantinho dela e dos nossos bebês, ela ainda ajuda a cuidar de um neto especial. Detalhe: o filho, pai desse neto, mora na região do ABC Paulista e ela costuma ir até lá sozinha, pegando 3 conduções! E como quem sai aos seus não degenera, esse neto escreveu um livro contando sobre sua doença e as dificuldades enfrentadas, chamado Superação. Nosso grupo foi agraciado com um exemplar do livro e eu estou "na fila" para lê-lo. Depois conto para vocês.

E em uma das vezes em que ela foi nos entregar os casaquinhos, perguntamos a ela como ela ainda conseguia produzir tanto. A resposta:

"Vivo porque sou útil"

Uma verdadeira lição de vida e um tapa na cara daquelas pessoas que dizem que não ajudam porque não sabem fazer nada.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Tis the Season to be Jolly" ou "Então é Natal"


"A essência do Natal é o entendimento entre homens.

A essência do Ano Novo é praticar isto todos os dias."






Desde que me entendo por gente amo o Natal! Árvores enfeitadas com os presentes embaixo, luzinhas, cheiro de comida boa no ar. Sou de uma época em que a palavra globalização não era nem dicionarizada; portanto, comida de natal só existia no natal e ponto final! Nozes, amêndoas, castanha portuguesa, peru em outras épocas do ano, nem pensar.

Lembro do meu pai trabalhando muito, mas muito mesmo para nos manter. Sou da época em que a escola pública começou a ficar ruim e a prioridade do Seu Júlio - era assim que eu chamava meu pai em minha fase "adulta" - sempre foi educar os filhos. Ele dizia que a única coisa que ele conseguiria nos deixar seria educação e nisso ele foi mestre! Educação formal, de escola e, principalmente a informal, a de casa, ele e minha mãe sempre nos passaram o melhor. Toda essa narrativa para chegarmos ao ponto principal: o presente!

Assim como as comidas e enfeites, na época em que éramos pequenos os grandes lançamentos de brinquedos resumiam-se à época do Dia das Crianças e do Natal. E eu sempre ganhava a boneca do ano da Estrela! Lembro até hoje de uma foto - perdida, infelizmente - em que estávamos, eu e meu irmão, sentados no chão com nossos presentes: uma boneca Suzie vestida de indiazinha e o Zé com um foguetinho que andava e fazia barulho. Isto foi antes dos meus 7 anos, pois a foto foi tirada na sala da casa da Cruzeiro do Sul, que não existe mais. Pura diversão, sem preocupações ou obrigações!

Lembro também de um natal em que nossa árvore "de mentira" já tinha ido para o lixo e Seu Júlio não queria comprar uma nova. Coitado, viagem perdida pois eu o atormentei tanto que não restou escolha: ganhamos uma árvore natural naquele natal. E ele descobriu que comigo por perto ele não se livraria de árvores natalinas tão cedo rs.

Confesso que nos primeiros anos de casada montávamos só uma arvorezinha bem pequena - afinal, nosso primeiro apartamento tinha 55 metros. Mas depois que a Helena nasceu, tratei logo de providenciar uma árvore digna do nome; e nossa "ampla" sala ganhou uma árvore de 1,80m de altura!

Foto no 2º apartamento - enorme, 97 metros rs

Ela ainda está conosco, mas este ano optei por montar uma árvore natural (lá na primeira foto); afinal, lá se foram quase 14 anos de bons serviços prestados e a coitadinha já está tão ressecada que suja a sala inteira de "folhinhas" cada vez que sai da caixa rs.

Outra tradição que mantemos é a de só abrir os pacotes na noite do dia 24; o horário varia um pouco, às vezes abrimos antes de sairmos para a ceia, às vezes abrimos só na volta. Mas uma coisa é certa: ninguém tem certeza absoluta do que vai ganhar! Escolhas todos fazemos, mas se o Papai Noel recebeu a cartinha correta é sempre uma incógnita rsrs. Mas ele tem acertado bastante! E sempre, épocas boas ou más, tem presente para todos; nem que seja só um CD, mas tem!

Presente da Mariah, o maior deste ano!

O azul é do Théo, também grande. A caixinha preta e branca e da super-cunhada Cilene!

Alguns cartões recebidos

O "tema" de 2011 - Cupcakes

Mais um cupcake
Este é nosso segundo Natal que passamos sem o Seu Júlio; sem minha mãe, já lá se vão 20 anos. Mas o espírito permanece, o amor permanece. Feliz Natal a todos!


Se  quisermos festejar o Natal de modo cristão, deverá existir em nós  próprios um Pastor e um Rei. 
Um Pastor que ouve o que outras pessoas não ouvem e que com todas as formas de  dedicação more logo abaixo do céu estrelado; a esse Pastor, anjos  anseiam por revelar-se.
E um Rei que distribua dádivas; que não se  deixa guiar por nada mais a não ser pela estrela das alturas. E que se  põe a caminho para ofertar todas as suas dádivas ao pé de uma  manjedoura. 
Mas além do Pastor e do Rei deverá  existir também em nós uma Criança que quer nascer  agora!
 
                                       Rudolf Steiner

Bazar de Natal - Grupo Espírita do Lar

Todos os anos o Grupo Espírita do Lar faz seu tradicional Bazar Beneficente de Natal na última semana de novembro. É neste grupo que eu trabalho, ajudando a elaborar e executar toalhas, enfeites e muitos outros itens.

Já estou lá há uns 9 ou 10 anos, perdi a conta; mas de longe, este foi o melhor evento de todos. Por quê? Não tenho ideia, mas foi. A coesão do grupo, as peças bem elaboradas, a animação dos trabalhadores e dos visitantes, tudo foi perfeito. Cheguei a comentar em nossa reunião de conclusão que todos os anos temos sempre um visitante estressado ou mal humorado, como em qualquer estabelecimento comercial; é aquela pessoa que não fala nem Bom Dia, entra de cara amarrada esperando que lhe estendam o tapete vermelho, que reclama que falta 1 cm no comprimento da toalha para que ela fique perfeita na mesa de jantar, diz que está tudo muito caro; enfim, o chato. Pois bem, nem isso tivemos desta vez! Abençoadíssimo é pouco para definir nosso evento deste ano!

E todos os anos consigo "arrastar" novos visitantes rs. Desta vez, bati meu recorde: foram 5 visitantes novos, fora os antigos que batem ponto para nos ajudar. Um beijo no coração de cada um de vocês!!

O trabalho pré-bazar é exaustivo, pois inclui a colocação de preços - sempre trabalhosa, pois não queremos perder sobre o valor que pagamos nem cobrar demais - e a arrumação das peças. Mas como as velhinhas são animadas, conseguimos fazer tudo em um único dia!

Solange e D. Salete

Maria Nilce arrumando uma das toalhas que eu fiz

Wilma e sua sala de Natal - a cada ano mais linda e enfeitada

Sacolas reutilizáveis e lixinho para carro - by ClauH, of course!

Saias de árvore

Uma de minhas convidadas, a Adriana, amiga de décadas, foi ao Bazar para comprar especificamente a saia de árvore que aparece na mesa, à esquerda, após ver esta foto que eu postei no Facebook junto com o convite para o evento. Fiquei feliz que a peça ainda estava lá quando ela chegou! Isso é Marketing rs.


Este anjinho é feito pela Wilma. Acreditem se quiserem, ela traz os macarrões na mala sempre que vai à Europa ou algum santo traz para ela quando vem de lá! Um deles, não sei é o do bracinho ou do cabelinho só é fabricado no verão, pois é utilizado para salada de macarrão! Mas vale o sacrifício, pois ficam lindinhos!

Bola de árvore de feltro - by ClauH

As meninas em frente à mesa de guloseimas by Divani. A cocada com ovos estava de comer de joelhos!


Já é o terceiro ano consecutivo que uma antiga colaboradora do GEL faz uma colcha de retalhos e crochê para ser rifada. Eu corto o tecido e faço os "quadradinhos" e ela entra com o crochê. Detalhe: a Nice foi diagnosticada anos atrás com Parkinson, toma remédios fortíssimos e só consegue trabalhar algumas horas por dia, quando a "tremedeira" deixa. Como nada que está ruim não possa piorar, ela mudou de médico este ano e passou por nova bateria de exames. Resultado: foi diagnosticada erroneamente! Agora está atrás do real problema. Para complicar mais um pouquinho, ela tem artrite e seus dedos das mãos estão começando a ficar bem tortinhos. Mas absolutamente nada disso faz com que ela desista de seu intento. Uma verdadeira campeã!!!

Detalhe do crochê

E para completar, nosso staff do primeiro dia:

Luís, um de nossos "caixas"

Todo mundo já de aventalzinho, prontinhos para assumirem seus postos!
E como sobrou pouca coisa, trabalho para 2012 será dobrado! Toca aproveitar as férias para descansar!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desafio - Vernal Equinox Shawl

Já contei que sou louca? Pois é, se alguém ainda tinha alguma dúvida.... Conheci a pouco tempo a loja Pintar e Bordar, do Chris e do Fernando. Eles são simpatissíssimos e fazem coisas deslumbrantes. E em minha segunda visita, vi este xale e resolvi encarar a brincadeira. Segue o link para quem quiser conhecê-los:

www.pintarebordar.com.br

Como esse trabalho vai "crescendo" e termina com mais de 400 pontos na agulha, não havia alternativa a não ser utilizar agulha circular, que eu odiava. Comprar agulha circular em loja de armarinhos é como comprar os espelhinhos das tomadas em loja de material de construção: nunca tem tudo o que você precisa no mesmo lugar! Se tinha a agulha 4, só tinha com o fio de 30cm; a 6, só com fio de 80cm e assim por diante; nunca o número certo com a metragem necessária!

Resolvi então investir na Addi-Click, agulhas alemãs em bambu, vendidas lá na Pintar e Bordar. Lembra o odiava do parágrafo acima? Pois é, virou passado, pois depois de dois trabalhos com as circulares da Addi, acho que nunca mais conseguirei utilizar agulhas comuns.




O estojo traz agulhas de tamanho 3,5 até 8, com 3 fios de comprimentos variados mais um extensor. Ou seja, milhares de combinações para qualquer tamanho de trabalho. Agulha comprada, fio comprado - Jawoll Magic Degrade - mãos à obra.

Difícil? Não, trabalhoso; muito trabalhoso. Desmanchei muito, quando estava com este trabalho não dava para conversar, piscar ou espirrar senão errava algum ponto! Era só contar, contar e contar. Mas apesar de todos esses contras, o trabalho era muito prazeroso.


Este é o xale pronto, pequeno para o meu gosto - e tamanho rsrs. Mas com ele neste estágio, existe um truquezinho bacana para deixá-lo mais lindo ainda: a blocagem. Ahn?




Isto é a blocagem: a peça é molhada junto com um segredinho, torcida com muito amor e carinho, esticada - no caso, em cima de dois colchões de solteiro - alfinetada e deixada até secar. Com o calor que estava, menos de 24 horas bastaram. E o resultado final:



Enorme, lindo - o xale, não a modelo rsrs e consegue-se ver bem todos os pontos utilizados, o que não acontecia antes da blocagem.

Bom, estou pronta para o próximo desafio. Que venha logo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Colchas, colchas, colchas.

Eu sou metida mesmo! Nem bem começo algo, já vou querendo logo fazer um tamanho GG! Foi assim que começou minha história com o Patchwork. Estava grávida do Guilherme, recém-desempregada - por vontade própria, é verdade - e tinha que ocupar meu dia, como se uma criança de dois anos, uma gravidez e um apartamento com faxineria apenas uma vez por semana não fossem tarefas suficientes!

E lá fui eu para a Kikikits aprender patch. E meu primeiro trabalho fora de lá foi uma colcha lindíssima que fiz como presente de casamento para meu irmão. Grávida, barrigudíssima, sentei-me à máquina, costurei, empurrei todos os móveis da sala sozinha para abrir espaço para esticá-la no chão e alinhavá-la e ainda quiltei à mão. Insanidade total, digna de internação! A foto fico devendo; assim que meu irmão mandá-la prometo um post exclusivo rsrs.

Bom, essa foi a primeira de algumas. Já fiz pelo menos mais duas como presente de casamento, fiz para meu falecido e saudoso pai e, é claro, fiz para nossa casa, entre outras que também foram dadas como presente. Estas que aparecem aqui já estão com alguns bons anos de uso; portanto, não reparem muito, ok? Todas foram feitas mais ou menos na mesma época, há aproximadamente 6 anos atrás, quando eu ainda frequentava a Patty and Arts.


Esta é colcha "Sports Fever Kid's Bedroom", inspirada em um panô da quilteira/autora norte-americana Debbie Mumm. Abaixo detalhes de alguns blocos que compõem esta colcha toda dedicada a esportes, bem apropriada para um menino.

Patins

Hóquei

Skate

Futebol, ou soccer como preferem os americanos

Futebol americano


A colcha da Helena. Toda de bonequinhas, não lembro de que livro ela foi tirada, pois estava no acervo do Atelier e era de uso comum. Para esta colcha, tive o cuidado de escolher tecidos que não se repetissem em nenhum dos blocos; existem estampas repetidas, até pela falta de opções em uma época ainda de tecidos importados escassos, mas sempre com cores diferentes.




E finalmente, a minha. Tinha certeza que o livro de onde ela saiu era meu, mas não o encontrei; novamente, do acervo público.




A técnica utilizada é muito interessante; os tecidos foram tingidos em quatro cores diferentes e com tons diferentes; foram cortadas flores estilizadas em três tamanhos diferentes de cada cor, costuradas uma sobre a outra, com a maior embaixo com ponto zigue-zague acompanhando o contorno, a pouco mais de 0,5cm da beirada. Estes círculos foram cortados em 4 e recosturados, intercalando-se as cores para posterior aplicação em um bloco sólido.


O quilting foi feito no Atelier Patty and Arts pois na época eu não tinha onde estender a colcha para prepará-la e os blocos vazios foram bordados à máquina pela Margarida Gardini.

E logo, logo sairá a "nova fornada". Aguardem.

domingo, 6 de novembro de 2011

Enxovais

Uma das ações promovidas pelo GEL - Grupo Espírita do Lar, é a entrega de enxovais para gestantes.

Quando cheguei ao grupo, este trabalho era desenvolvido pela Wilma Rossi. Duas companheiras nossas iam até a Crechê Aglaezinha, no Jardim Ângela, cadastravam as gestantes interessadas em fazer o curso dado por elas sobre cuidados com o bebê antes e após o nascimento, eram orientadas a fazer acompanhamento médico, aprendiam crochê básico para fazerem biquinhos nos cueiros de seus filhos e outras coisinhas mais. Quem participasse dos 3 meses do curso ganhava no final um enxoval feito por nossas voluntárias.

Há aproximadamente 5 anos atrás, eu passei a ser a encarregada pela coordenação e preparação dos enxovais, ou seja, garantir a compra dos materiais necessários - flanela para os cueiros e pijaminhas, fraldas e lã para a confecção de mantas e casaquinhos - e a compra do que não é confeccionado na casa - toalhas de banho, cobertores, mijões e pagões.

Quando iniciei este trabalho, inscrevíamos sempre 25 gestantes por semestre. Ao longo do tempo, este número veio caindo por razões que desconhecemos - até imaginamos algumas. Até que no primeiro semestre deste ano ano não tivemos quorum para o curso. Não queríamos e não podíamos parar este trabalho, pois muitas das pessoas envolvidas nesse trabalho têm nele um ponto de apoio emocional muito forte. O que fazer então?

Procurando alternativas, nos deparamos com o trabalho do Amparo Maternal, na Vila Clementino. Conversamos com eles e decidimos entregar os enxovais lá em maio deste ano. Eram 40 mães! Um recorde para nós! Infelizmente, como tinham muitas menores de idade, a Assistente Social não nos deixou tirar fotos.

E neste segundo semestre, novamente não tivemos quantidade suficiente de inscritas em nosso curso. Voltamos ao Amparo, desta vez com 27 gestantes e 28 bebês. Como eram apenas 2 ou 3 menores de idade, elas receberam o enxoval posteriormente e pudemos fotografar as demais. Olha que lindo.


Este é o enxovalzinho montado. Por baixo de tudo estão uma mantinha de crochê/tricô e um cobertor; no canto superior esquerdo, a "carinha" é da toalha de banho. A maioria dos casaquinhos de lã são confeccionados pela Dona Henriqueta, uma senhorinha lindinha que completou 100 anos em janeiro! Uma vez nós perguntamos a ela de onde vinha tanta vitalidade, pois quem a vê andando pelas ruas do bairro jamais adivinharia sua idade. Resposta: "Vivo porque sou útil; além de ajudar vocês, vou sempre que necessário, de ônibus, para a casa de meu filho em São Bernardo do Campo ajudá-lo a cuidar de minha neta, que tem Síndrome de Down." Um tapa na cara de muita gente! Confesso que eu mesma chego a me sentir inútil perto de tamanha desenvoltura.

Curiosidade: quem faz a maior parte das mantinhas é a Dona Fernanda, uma senhora simpática que faz tricô à máquina. Um belo dia ela me liga e diz que não poderia fazer as mantas por um tempo, pois seu único netinho estava com um problema de saúde muito sério e ela estava auxiliando a filha nos cuidados com o menino. E agora, o que fazer? As mantas compradas ou eram muuuito simplesinhas - para não dizer feias - ou eram muito caras. Adivinhem? Pois é, tive que pegar a agulha de crochê e aprender de um dia para o outro a fazer as peças. E não é que deu certo?


Aqui as gestantes. De blusa verde, no canto esquerdo da foto, está minha antecessora, Wilma Rossi, hoje Diretora de nossa Oficina. Na frente à direita, de blusa branca e de bolsa, Lourdes Boccia, nossa Dirigente; a gestante ao lado dela estava grávida de um casal!


Eu lá no fundo e a Wilma fazendo malabarismos e micagens aqui na frente! De blusa branca e olhos fechados no lado direito, a Assistente Social que nos atendeu. Infelizmente não marquei seu nome; uma graça de criatura!


Olha que gracinha de bebê!


As mãezinhas. A menina da direita devia esta com dor, mas não quisemos perguntar pois ela parecia muito envergonhada.

O que me alegrou demais desta vez foi a receptividade por parte das gestantes: animadas, alegres, felizes por estarmos lá. Uma delas estava muito emocionada e nos disse que o enxoval era o primeiro presente do seu bebê. Todas, sem exceção, nos agradeceram muito emocionadas com um "muito obrigada e que Deus as abençoe". E eu choro novamente enquanto escrevo este texto!

Mal sabem elas que as maiores beneficiadas com esse trabalho somos nós mesmas!