Desde pequena minha vida esteve rodeada pelos chamados Trabalhos Manuais. Minha avó materna era bordadeira oficial na Ilha da Madeira, Portugal e quando veio para o Brasil montou sua oficina de bordados aqui. Minhas primeiras lembranças são de passar tardes inteiras ao seu lado - e de rolar pela escadaria que levava até a oficina! Lembro de todos os detalhes, desde o picotar do papel vegetal, a transferência do desenho para o tecido com querosene e anil, o bordado em si, os recortes e a embalagem. Até hoje, vira e mexe parece que minha avó está ao meu lado dobrando os lençóis prontos com a ajuda de uma régua grande de madeira e colocando-os nas caixas para entregá-los aos clientes!
Minha avó paterna também vivia sempre com algum trabalho manual, assim como minha mãe, também exímia bordadeira; sempre achei, inclusive, que minha mãe bordava ainda melhor que minha avó.
Tudo isso para chegar ao seguinte ponto: eu não poderia ter passado incólume por este panorama. Portanto, junto com o patchwork, caminham tricô, crochê e bordado. Até hoje sinto um profundo pesar por não haver aprendido a bordar com minha mãe e avó; mas corro atrás do prejuízo.
Duas das últimas criações me deixaram orgulhosa, pois denotam crescimento nas minhas produções. Valem cada dorzinha que sinto nos ombros por conta da tendinite. A primeira delas foi o presente de aniversário para minha cunhada Cilene; quando vi este colete pela primeira vez não tive dúvida de que o reproduziria para ela. Ficou muito lindo, sem falsa modéstia!
A segunda é uma peça em tricô, utilizada para enfeitar o pé da cama. Para quem conhece, sabe que chegam a cobrar R$ 2.000,00 por uma similar em lojas bacanas da cidade. Pois a minha custou perto de um décimo desse valor, feita com lã merino; sem contar que está muito mais bem feita que as compradas por aí.
Mas o melhor mesmo é sempre o próximo desafio: reproduzir a pelerine da Zara. Estou utilizando uma lãzinha finíssima, 5 fios trabalhados juntos e agulha de tricô 2,5. Trabalho de presidiária; só eu mesma para topar semelhante coisa.
terça-feira, 5 de julho de 2011
St Kitts and Nevis
Muitas empresas, principalmente multinacionais, mantêm algum tipo de programa de premiação para seus funcionários de vendas. Na empresa onde o maridão trabalha, alguns funcionários são elegíveis anualmente a uma viagem com acompanhante para algum lugar bem bacana mundo afora.
Para o ano fiscal 2010, a empresa nos premiou com um maravilhoso passeio para Nevis, no Caribe. Nossa opção para chegar até lá foi vôo até Miami, segundo vôo para St Kitts e 45 minutos de barco para Nevis, chegando diretamente no pier do hotel. Pela foto acima, dá para notar a tranquilidade do local.
Na maioria de nossas viagens sempre nos deparamos com noivos. Já virou até folclore. Pois bem, no mesmo barco estavam os avós de uma noiva, com o vestido de casamento. Não conseguimos ver a cerimônia, realizada em nosso hotel, mas pelo agito deve ter sido maravilhosa.
Apesar de todas as crises mundiais, a empresa tem crescido no Brasil e cumprido suas metas. Isso significa que junto conosco foram mais 5 casais com pessoas muito queridas, listadas aqui em ordem alfabética (das esposas, claro): Adriana e Carli, Grasiela e André, Graziela e Dorival, Helen e Marcio e Sabrina e Fernando. Faltaram os ótimos Ana e Ricardo, que estava - ainda está, aliás - com a mãe hospitalizada, infelizmente. Fizeram muita falta.
E o que tem nessas viagens? Muita gente, o que significa muitos negócios realizados nas Américas, muitos passeios, descanso e bons jantares. Mas o mais aguardado sempre é o Jantar de Premiação, quando podemos aplaudir e felicitar nossos amigos e colegas pelas realizações do ano. E para mim, que adoro detalhes e jantares caprichados, este ano foi uma festa com muitas ideias que serão aproveitadas aqui em casa. Dêem uma olhada nessas fotos de mesas dos jantares de boas-vindas e de despedida.
E sempre após a premiação os grupos costumam reunir-se no bar do hotel para um último brinde. Quando chegou o espumante, morri de felicidade: era um Nino Rústico, que eu adoro. Bom presságio para 2011!
Filhos
“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!"
(José Saramago)
Filhos crescem e se vão. Frase verdadeira que passamos a vida escutando de nossas mães - e achando que elas eram louquinhas de pedra, coitadinhas - até o dia em que temos a nossa própria cria.
Pois é, eles crescem de verdade e se vão de verdade. Na última sexta-feira, Helena começou a bater asas; foi com o Red Balloon e a NR para São Francisco, na Califórnia, passar 16 dias na San Francisco State University. Aulas pela manhã, passeios e atividades à tarde. E até agora nem um telefonema para a mãe que aqui ficou vendo-a se transformar de bebê em quase mulher. Bom, notícias tenho sempre pela NR, pelos twitters dos monitores e pela super-Renata, diretora do Red Balloon Santo Amaro que está acompanhando o grupo.
Filha, tenho certeza que dei o melhor de mim desde o instante em que soube que você iria juntar-se a nós. Aproveite, curta, conheça gente nova, passeie, estude - não necessariamente nessa ordem. Acredito que esse será um de seus melhores aniversários, daqueles que a gente lembra até ficar bem velhinha.
Estaremos aqui te esperando, de braços abertos. E que esses 16 dias passem bem rápido!
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!"
(José Saramago)
Filhos crescem e se vão. Frase verdadeira que passamos a vida escutando de nossas mães - e achando que elas eram louquinhas de pedra, coitadinhas - até o dia em que temos a nossa própria cria.
Pois é, eles crescem de verdade e se vão de verdade. Na última sexta-feira, Helena começou a bater asas; foi com o Red Balloon e a NR para São Francisco, na Califórnia, passar 16 dias na San Francisco State University. Aulas pela manhã, passeios e atividades à tarde. E até agora nem um telefonema para a mãe que aqui ficou vendo-a se transformar de bebê em quase mulher. Bom, notícias tenho sempre pela NR, pelos twitters dos monitores e pela super-Renata, diretora do Red Balloon Santo Amaro que está acompanhando o grupo.
Filha, tenho certeza que dei o melhor de mim desde o instante em que soube que você iria juntar-se a nós. Aproveite, curta, conheça gente nova, passeie, estude - não necessariamente nessa ordem. Acredito que esse será um de seus melhores aniversários, daqueles que a gente lembra até ficar bem velhinha.
Estaremos aqui te esperando, de braços abertos. E que esses 16 dias passem bem rápido!
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