quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ecobags


E já que acabamos de falar em bolsas, vamos àquelas que estão na moda e prometem ficar por muitas temporadas: as Ecobags.

Aqui em casa já reciclamos lixo há muito tempo e tentamos economizar água e luz - nem sempre somos bem sucedidos, mas a consciência pesa quando nos pegamos desperdiçando.

Foi com essa mentalidade que defini os presentinhos de final do ano de 2010. Sabe aquela lembrancinha para a tia da perua, a professora de música, a cabeleireira? Pois é, todas foram agraciadas com ecobags customizadas por mim e recheadas com uma toalha de praia. Quer presente mais útil?

E acaba de sair uma nova fornada, desta vez para o Bazar de Natal do GEL - Grupo Espírita do Lar, onde sou voluntária e sobre o qual falarei mais para a frente. Viram a pinguizinha aí de cima, que charmosa? Fiquei apaixonada quando vi o desenho e estava louca para replicá-lo em alguma peça.



Não gosto de gatos na vida real, mas eles ficam extremamente charmosos em aplicações.


E agora toca pensar no próximo presentinho de Natal. Haja imaginação!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bags, bags, bags!

Conheço pouquíssimas mulheres que não são apaixonadas por bolsas e sapatos. Eu, por exemplo, pareço parente de centopéia - qual será o equivalente para vários braços? Não posso ver uma coleção nova que tenho vontade de adquirir logo meia dúzia.

Bom, sapato ainda não dá para fazer em casa, mas bolsa.... ah, como dá! Então, agulhas, linhas e panos lindos para o forro a postos e mãos à obra!

Tudo começou lá nas minhas aulinhas de tricô. A Lídia e a Sandrinha são mestras em inventar modelitos novos e charmosos e eu não resisti à tentação de ter pelo menos uma bolsa feita por mim. Comecei com uma bem fácil, reta, para não ter muito problema e não desistir no meio do caminho; foi confeccionada com  dois fios trabalhados juntos, Artfil Mescla bege/dourado e Aslan Pluma verde.


Bom, óbvio que foi a primeira de uma série. Um belo dia vejo minha cunhada com uma bolsa em formato de flor, feita em crochê. E lá veio a peça passear em São Paulo para ser estudada, copiada e aperfeiçoada. Virou uma peça para noite, feita com fio duplo de algodão e ganhou uma charmosa alça com cara de antiguinha. Confesso que esta, pela grossura do fio, acabou com meu punho! Mas essa parte já foi esquecida, pois o prazer da peça pronta é maior do que a dor.




E para encerrar - por enquanto, pois já tenho mais duas em produção - a pièce de résistance. Esta bolsa é releitura de uma peça de Salvatore Ferragamo, que em toda coleção tem uma bela bolsa de crochê ou tricô. Eu não tive o prazer de ver o modelo original, mas quem conhece diz que esta não ficou devendo nada àquela. Fácil? Nem um pouco; este modelo exigiu atenção redobrada e eu cansei de desmanchar carreiras inteiras e refazê-las. Mas se tivesse que escolher uma como preferida, esta ganharia de longe.





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Frio!

No Brasil, apesar das frentes frias estarem cada vez mais caprichadas, ainda temos um inverno ameno comparado ao hemisfério Norte. Isso não significa que não precisemos de bons acessórios pois nossas construções não estão preparadas para nos manter aquecidos adequadamente; falta, no mínimo, isolamento térmico e aquecimento nas casas.

O inverno é minha estação preferida quando falamos em roupa; a-do-ro casacos, botas, cachecóis e luvas. Sem contar que as roupas fechadas disfarçam (quase) todas nossas imperfeições e parecemos muito mais chiques; sendo assim, é óbvio que dedico parte do meu tempo à confecção de peças quentes. Estas são uma amostra das últimas criações, duas delas nem usadas ainda; a maioria das peças foi confeccionada juntamente com a mestra Lídia.

O cachecol verde foi feito para a Helena, adaptado de um xale feito para mim com a mesma lã e tipo de acabamento.


Cachecol de tranças, confeccionado com fio Oxford 100% lã da Aslan (aparentemente descontinuado)

Abaixo, um cachecol costurado nas extremidades, usado como gola. Do tamanho que está, a Helena consegue dar de duas a três voltas no pescoço. Como é largo, acaba esquentando pescoço e ombros. Não recordo a lã utilizada, mas foi uma bouclê simples, toda em ponto tricô.



Este é o meu penúltimo trabalho, um cachecol sem avesso de dar inveja a produto de muitas lojas por aí. Foi confeccionado com Lang Merino 150, um produto ultra macio que vale cada centavo que custa.



E a última peça recém-saída do forno é o cachecol abaixo, carinhosamente apelidado pela minha colega Mércia de cachecol estrela/flor; rimos um bocado após o "batismo"! A lã utilizada foi a Magic Fog, da Aslan. Este é um coringa para aquele presente de última hora que gostaríamos de ter feito com nossas próprias mãos; fica pronto em pouco menos de duas horas e o visual é muito charmoso!




terça-feira, 9 de agosto de 2011

Espaço Gourmet

Após quase 5 meses de intensos trabalhos, a reforma acabou! Quer dizer, acabou a pior parte; ainda faltam os armários.

E nada melhor, depois de todo esse tempo de "castigo" que inaugurar a nova ala gourmet da casa. Já foram 3 encontros maravilhosos, todos com pessoas queridas. Afinal, lidar com alimentos é minha outra grande paixão.

O primeiro deles foi para testar a tal da receita de rosbife da mãe do Zeca Camargo; durante a dura dieta que ele fez e que foi televisionada para o país inteiro, ele foi tentado com a deliciosa receita de sua mãe - até onde consta, ele resistiu bravamente. Não foi o nosso caso; nós tratamos foi de devorá-lo rapidamente e apesar das 100 calorias de cada garfada, valeu cada grama ganha! Para quem quiser tentar, segue o link:

Receita do Rosbife da mãe do Zeca Camargo


As "mosqueteiras" durante o preparo e no pós jantar
O segundo evento foi um American Barbecue, com direito a muitos hamburgueres e salsichas na brasa. E para a churrasqueira, nada melhor que uma boa carne preparada em casa, formatada mais alta para assar sem queimar. E quem melhor para executar esse serviço do que minha valorosa escudeira? Helena entrando em ação!

Fraldinha moída com os temperos: cebola, sal e pimenta moída na hora

Minha ajudante com a mão literalmente na massa
Nesse dia este utensílio não foi utilizado, mas olha só que coisa mais fofa; foi presente de minha amiga de Tricô, Sonia Bragaglia. Amei!


E todos felizes, comendo. Modéstia a parte - minha e da Helena - estava realmente muito bom!


E o último - por enquanto - foi uma bela bacalhoada, acompanhada novamente pelo tal do rosbife, pois eu já sabia de antemão que alguns convidados não gostam de bacalhau. Desta vez, recebemos os colegas de trabalho do Sergio que foram conosco para Nevis e contamos com a alegre presença do Ricardo e da Ana Coiro, que não puderam viajar conosco.

A fila do buffet


Os meninos, super-comportados
Três noites maravilhosas, com boa comida - eu acho rsrs - e excelente companhia. E os amigos que ainda não foram chamados, não fiquem tristes não; o espaço físico cresceu mas nem tanto mas a vez de vocês chegará em breve!

E como sempre digo, fico sempre exausta para escolher os convidados, definir o cardápio, preparar tudo. Vou dormir brava, sempre jurando que foi a última vez; até a manhã seguinte, quando acordo já pensando no próximo! Ficar longe da cozinha e dos amigos? Nunca!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Almofadas

Hora de retomar o tema principal do blog: retalhos! Já contei que venho de uma longa linhagem de bordadeiras e perdi a chance de aprender com as melhores, pois quando se é novo sempre se acha que todos os que nos rodeiam são seres eternos.

Pois é, perdi o bonde. Mas como não sou pedra para ficar criando limo, pouco antes de casar comecei a correr atrás do prejuízo. Comecei com o Ponto Cruz, mais fácil e praticamente auto-explicativo; comprava kits prontos para bordar em um armarinho da Rua Augusta, próximo ao Bank Of America, onde trabalhava na época. Quando me senti pronta, comecei a ousar comprando revistas, etamine e linhas e metendo a cara para ver o que acontecia. E quando chegou a hora dos preparativos para o casamento, encasquetei que iria fazer as lembrancinhas! Foram 200 saquinhos bordados com nosso monograma, costurados pelas minhas tias - tinha verdadeiro pavor de máquina de costura na época - cheinhos de amêndoas confeitadas; trabalhava o dia inteiro, cuidava da distribuição dos convites e demais afazeres inerentes a um casamento e passava noites quase inteiras bordando! Ficaram lindos e valeu cada segundo gasto!

Quando eu já havia parado de trabalhar - haha - e o Guilherme era pequenininho, frequentei aulas de bordado com a Izabel, grande amiga da família desde sempre. O Gui dormia quase a aula inteira, acordava, mamava e dormia de novo; um amor. Mas o trânsito de São Paulo fez com que o curso não durasse muito, pois precisava deixar a Helena na escolinha, atravessar a cidade, fazer a aula e ainda voltar a tempo de pegá-la novamente; uma loucura!

Já conhecia a Entrelaçadas há algum tempo, mas nunca tinha tido interesse em frequentar os cursos; os motivos eram vários, depois conto alguns. Mas como tudo tem seu tempo, há uns quatro anos atrás comecei a fazer as aulas de tricô com a Lídia, uma professora com uma paciência enorme e habilidades do outro mundo; uma coisa leva a outra e conheci sua irmã, a Sandra Uchida, professora de bordado - e com as mesmas paciência e habilidade; deve ser de família.

Resultados práticos? Lá vai:

Sofá com o conjunto de almofadas - técnicas variadas




Almofadas confeccionadas com a ténica Login Cab com centro bordado


Detalhe da almofada bordada com linha e fita
Ganhei esta caixinha de um dos colegas da empresa do Sergio;
gostei tanto que copiei o desenho para a almofada! Não ficou linda?

Esta foi bordada com fitinhas japonesas trazidas pelo marido e quiltada a máquina.
Apliquê a mão, técnica que eu adoro!
Estou quase conseguindo pegar aquele bonde que perdi lá atrás e sentando na janelinha!

Férias

Nossa, quase um mês sem aparecer por aqui. E com tanta coisa para contar; bom, toca escrever.

Enquanto a Helena divertia-se em San Francisco, fomos para Naples, Fl; ao contrário de Miami, que fica do lado do Oceano Atlântico, Naples está localizada no Golfo do México. Ficamos muito bem acomodados no resort Naples Grande, em um agradável chalé.

Para espanto de brasileiros em geral, acostumados a ficar em hotéis à beira-mar onde bastam alguns passos para alcançar a areia, no Naples Grande era necessária uma caminhada de aproximadamente 1 quilômetro por um boardwalk que passava por cima do mangue; para os preguiçosos havia um tram que fazia o percurso levando os hóspedes.


Cadeiras, toalhas, água morninha, limpíssima e calma; não faltava mais nada. Ops, faltava sim; cadê o guarda-sol? Espanto número dois: US$22 por dia! Preciso dizer que ficamos lagarteando ao sol? E por falar em lagartear, olha o Guilherme aproveitando ao máximo:


No último dia, despedindo-nos daquele pedacinho de paraíso, alguém emergiu a menos de dois metros de onde eu estava para respirar; olhei para ver quem era e descobri que o alguém era um manati! Emoção à flor da pele, as pessoas começam a se aproximar - civilizadamente - para observar os animais, quatro pelo que pudemos contar. Quase impossível fotografar, pois eles colocam apenas o focinho para fora para respirar de tempos em tempos. Um deles chegou a roçar a perna do Sergio, que chegou a tocá-lo! Despedida melhor impossível!


Fica a dica: Naples vale a pena. Praia maravilhosa, cidade linda, restaurantes ótimos com comida deliciosa e extremamente barata se comparada ao que pagamos em São Paulo. A foto abaixo mostra a cozinha completamente aberta do Sea Salt, restaurante onde comemos deliciosos tapas acompanhados por espumante. Para os que se aventurarem por lá, local imperdível juntamente com o Bistrô 821.